domingo, 24 de junho de 2012

Maldivas..

Se alguém estiver de partida...deixo aqui umas dicas, (com ajuda de outros sites e experiência própria), para estar no sitio certo, á hora certa!
Se o mar subir muito, o mais aconselhável é esquecer todos este picos e ir para a parte sul do Atol de Malé. Ai encontra-se, entre outras, uma direita muito simpática, fun, chamada Natives!



CHICKENS

·       Característica: Esquerda muito rápida e longa com 2 secções distintas. Quebra no lado oposto do canal de Cokes e requer condições perfeitas para funcionar desta forma. Caso contrario poderá tornar-se numa esquerda divertida com varias manobras.

·         Ventos: N0-NNE.

·         Melhores condições: Com swell de sul e/ou sudoeste na meia maré a encher. Tamanho    ideal 1,5 metro a 2 metros, embora aguente mais de 3 metros.

COKES

·         Característica: Direita curta, intensa, difícil de surfar com condições clássicas. O Take-off é rápido, cavado e exigente, seguindo para uma secção de inside rasa que poderá dar uns excelentes tubos

·         Ventos: NO-NNE. Spot protegido dos ventos de sul que podem afectar outros spots.

·         Melhores condições: Com swell de sul ou sudoeste. A melhor maré é meia a encher, mas pode ser surfada na maré vazia se o swell estiver com algum tamanho, tapando os corais.

NINJAS

·         Característica: Direita com varias seções de take off, ideal para iniciação ou longboards.

·         Ventos: O-NO

·         Melhores condições: Ondulação de sul até 1,5

 SULTANS

·         Característica: Direita muito consistente, comprida com varias seções diferentes  ao longo da onda. Pode chegar a 100m de comprimento, entre tubos e manobras. Dificilmente se apanha uma onda que feche!

·         Ventos: N

·         Melhores condições: Funciona melhor de maré cheia. É um dos spots mais consistentes, funcionando bem com vários ventos e direcções de swell. Quando não há ondas, este é o spot a procurar.

 HONKY’S

·         Característica: Esquerda comprida, que vai aumentando de tamanho ao longo da onda, dando uma curva de 90º, contornando a ilha.

·         Ventos: ENE-N. Esta é a única onda que funciona com swell de Este-Nordeste.

·         Melhores condições: Swell de sul. Tem algumas correntes ao voltar para o pico, devido ao facto de parte da onda contornar a ilha.

JAILS

·         Características: Direita comprida, situada na ilha onde se encontra uma prisão, dai o nome. Onda consistente, com varias secções para manobras mas também alguns tubos. Por vezes a onda liga todas as seções, proporcionando um dos melhores “rides” das Maldivas.

·         Ventos: SSW

·         Melhores condições: Swell de sul

Angelo Bonomelli...

Angelo Bonomelli end of the summer from Volcom on Vimeo.

Como obter o "estatuto" e "regime" de atleta de alta competição

Já foi mais difícil, no entanto, pelo que percebi do diploma e de forma muito resumida, está tudo praticamente dependente de resultados das competições nacionais e internacionais.
A vida de atleta estudante ficou um pouco mais facilitada, desde que apresente capacidades desportivas para merecer esse estatuto.

Os praticantes de alta competição dividem-se em dois grupos:
  1. Os que já têm o "estatuto de alta competição",como por exemplo o Saca,
  2. Os atletas "integrados no regime de alta competição" ou seja os que ainda estão em fase de formação mas que já revelam resultados nacionais ou até internacionais, e que se veja vantagem na continuidade do treino especializado com vista à obtenção de melhores resultados competitivos no futuro.

As únicas diferenças entre ambas as categorias são a atribuição de bolsas, o seguro desportivo e as vantagens no ingresso no Ensino Superior. Ou seja, só os atletas já com o "estatuto de alta competição" tem estas vantagens.  

Em baixo deixo dois links com o diploma e os regulamentos completos do estudante praticante em alta competição.


http://sigarra.up.pt/fpceup/LEGISLACAO_GERAL.ver_legislacao?p_nr=42

http://www.estgp.pt/regulamentos/Regulamento%20Estudante%20Alta%20Competicao.pdf

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Vou experimentar isto...

Cloudbreak

Que evento!
Houve de tudo. Scores de 10, scores de 2, webcast em baixo, grandes tubos, grandes manobras, algumas surpresas e muita polémica!
Nas surpresas, Slater e Medina, por razões diferentes. Slater foi surpreendente porque continua a fazer o que se espera que faça, e muito mais. Como é que ele consegue estar tantas vezes ao nível dos maiores desafios? Todos esperavam que Slater ganhasse em Fiji. Ganhou, com tubos e manobras surpreendentes.
Ninguém, ou quase ninguém acreditava que Medina, no presente, conseguisse boas prestações, muito menos que chegasse à final neste tipo de spots. Chegou, e chegou de forma convincente, contrariamente à sua prestação em Pipe. Que um dia Medina irá ser uma forte e consistente ameaça também nestes spots (Fiji, Pipe, Chopes), acho que ninguém tem dúvidas, no entanto esse dia irá chegar bem mais cedo do que alguns, como eu, poderiam esperar. Foi importante Medina ter ganho este evento, nestas condições mais ao jeito de John John, que ganhou no Rio, num evento que seria mais ao jeito do Medina. Estes dois estão a sair na frente na corrida a futuros campeões do mundo.

Não deixa de ser irónico a ASP cancelar o evento, e 8 ou 10 surfistas freesurfers meterem-se à pressa num avião para apanhar aquele swell histórico. Foi possível, como vimos, surfar na remada aquelas condições, foi possível ver tubos incríveis de alguns surfistas do Tour. Havia soluções, com os vários formatos de prova, para colocar 4 atletas na água aproveitando assim a tarde que tinham para correr o evento. Como espectador, gostava de ter visto os top 32 lidarem com aquele swell desconfortável, tal como é brutal assistir a um GP de F1 no Mónaco a chover, ou a um combate de boxe pesos pesados, em que cada marretada de um faz abanar o mundo do outro.

Gostava e esperava ter visto o Tiago Pires surfar aquelas bombas, como fez o Raoni. Não sei a verdadeira razão porque não o fez, mas li algures que não tinha equipamento adequado para o fazer?? Foi isso?? O Tiago é um surfista habituado a condições pesadas, é praticante de tow-in. Devido á sua reputação, era legitimo esperar vê-lo descer as esquerdas de Cloudbreak. Além disso, fez um score de 2.36, o mais baixo da prova. Se fosse o miúdo com o numero 7 nas costas, tinha sido rasgado de alto abaixo pela imprensa.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Alimentação nos jovens atletas

"O corpo precisa de combustível para crescer, para se recompor, para se mover e para pensar"

Não há programa de treino que funcione se os atletas não se alimentarem de forma correta, em particular os atletas adolescentes. Infelizmente, como refere o programa da SportsPerformance, os jovens não são os melhores a gerir a sua própria alimentação, visto não terem a miníma noção do quanto isso afecta as performances. Treinadores e em particular os pais, são os responsáveis, desde muito cedo, por transmitir e incutir hábitos de alimentação saudáveis e regras básicas aos jovens desportistas;

  • Manter o corpo hidratado é importantíssimo. Cerca de 75% do peso de um músculo é composto por água. Após actividade física moderada, o corpo perde cerca de 2 a 3 litros de água, cerca de 10 copos de água. Um corpo desidratado reage de forma mais lenta, pensa de forma mais lenta...perde capacidade de PERFOMANCE e aumenta o risco de lesões. É da máxima importância beber água antes e depois do treino ou competições
  • Durante um treino, o corpo precisa de energia para se mover. Essa energia SÓ é acumulada no corpo através de alimentação adequada. Isso EXCLUI fruta e açucares (chocolates), pois estes são logo absorvidos pelo organismo nos primeiros minutos de treino. Após esses primeiros minutos, o corpo começa a alimentar-se da nossa gordura, e ai, perde rendimento IMEDIATO. O que se deve comer antes de um treino, 1h30 antes, são hidratos de carbono, (massas, cereais, arroz ou pão). Estes alimentos têm energia de longa duração, logo são consumidos de forma mais lenta, mantendo assim energia no corpo por mais tempo.
  • Imediatamente após o treino, comer fruta funciona lindamente, pois oferece energia rápida ao corpo. O Açai, fruto Brasileiro, é provavelmente o mais completo e o que repõe mais ingredientes perdidos durante a actividade. No entanto, qualquer outro tipo de fruta é bem vindo. 
  • Algumas horas depois do treino, os músculos precisam de se recompor e recuperar energia. O nosso organismo precisa novamente de repor hidratos de carbono mas precisa agora também de proteínas (carne, ovos, peixe), essenciais para uma boa recuperação muscular.
Um corpo fraco, sem energia, não ultrapassa obstáculos, não vence desafios, não ultrapassa barreiras.